domingo, 6 de dezembro de 2009

Volkswagen Run 2009

No dia 22 de novembro, foi realizada a terceira edição da VW Run, na fábrica da Volkswagen, em S.Bernardo do Campo. Nas edições anteriores, as corridas foram disputadas apenas na fábrica da via anchieta. Mas neste ano, a VW Run teve três etapas: a primeira na fábrica de Taubaté-SP, a segunda em Curitiba e a terceira em S.Bernardo do Campo. Quem participasse das três provas e somasse mais pontos ganharia um VW Polo 0KM.
Assim como nos anos anteriores, os vencedores nas categorias masculina e feminina ganharam um VW Gol 0KM. Também foi sorteado um Gol zerinho entre os demais participantes da prova, que concluíssem o trajeto em menos de 01:45h. E prá finalizar, ainda rolou um show do skank, que sacudiu os corredores por mais de uma hora.
Kit da prova. O kit da VW run 2009 foi bom, com uma ótima camiseta, manual do corredor e mais alguns brindes. Mas novamente teve que ser retirado em S.Paulo, longe do local da prova. A retirada do chip de cronometragem se deu no dia da prova, sem filas.
Organização do evento. Chegar à fábrica da VW pode ser complicado, para quem se atrasar. A prova começa às 09:00h; chegar ao local às 07:30h é uma ótima, pois são apenas 5000 corredores e, nesse horário, pelo menos metade já se encontra no local. Também recomendo que não se entre pela Anchieta, mas sim pela Maria Servidei Demarchi, na entrada Santo Amaro; entre por ali e estacione perto da entrada; dali, você pega um ônibus da organização da prova, que já deixa os corredores no local da largada. Na volta, esse ônibus da entrada Santo Amaro tem uma fila dez vezes menor que o ônibus que leva os corredores para a entrada da Anchieta; você chegará ao seu carro muito mais rápido; e deixando seu veículo próximo à entrada, você nem pegará fila de carros, chegando rapidamente à av.Maria Servidei Demarchi e, dali, até a Anchieta.
Já no local da largada, a organização foi boa, com bastante espaço, distribuição de brindes e boa quantidade de banheiros.
Percurso. Seguramente, a VW Run é a prova de 10K com maior volume de subidas; tem rampa prá todo gosto: longas com pouca inclinação, longas bem inclinadas, subida em curva e a entrada para a linha de produção da fábrica, que é uma espécie de mini-Brigadeiro Luis Antonio. No percurso, os corredores passam por setores externos da fábrica, mas também pelo interior da VW, onde são vistos carros em fase de montagem, robôs e funcionários trabalhando. É muito interessante.
Minha impressão sobre a prova. A VW run é uma experiência diferente, pois é a única prova disputada dentro de uma montadora de automóveis; sai um pouco da rotina das provas de rua; também é um ótimo treino de subidas; sempre há um bom show (no ano passado veio o Jota Quest) e você ainda corre o risco de ganhar um Gol zero KM. Por tudo isso, vale a pena participar.
Com relação à dificuldade da prova, meu tempo foi de 01h:01min; se meu melhor tempo é de 54min, dá prá ver que a VW run é dura mesmo. Quem estiver mal, vai se cansar.

domingo, 15 de novembro de 2009

Corrida 10K Brasil- Caixa

No dia 08 de novembro de 2009, no Ibirapuera, em S.Paulo, foi disputada a 10K Brasil- Caixa. A largada se deu ao lado do Parque, no estacionamento da Assembléia Legislativa, de onde partiram os 5.000 atletas.
Muitos profissionais participaram do evento, pois a prova serviu como seletiva para formação da elite para a São Silvestre deste ano. Prá se ter uma ideia, a prova masculina foi vencida por um corredor da Tanzânia! Quenianos também foram vistos por lá, além de nomes do atletismo nacional, como a Marizete Moreira, que terminou em terceiro lugar.

Organização da prova- A Yescom, inteligentemente, limitou o número de coredores a 5000, sendo 2000 para os 10k, 2000 para os 05K e 1000 para a caminhada. Ao contrário do que ocorre em outros eventos, as largadas foram muito bem separadas, não havendo nenhum contato entre os corredores que percorreram distâncias diferentes; ninguém correu risco nem teve que desviar.
A retirada do Kit se deu no Ginásio do Ibirapuera, de forma bem organizada. O Kit é razoável, assim como a camisa, que é bem fresca, mas bem simples.
Os postos de abastecimento foram bem distribuídos, mas não foi servido isotônico no final (única ressalva a fazer). O número de banheiros químicos era bom e o guarda-volumes estava bem organizado.
O lugar mais seguro para deixar o carro era o estacionamento do Ginásio do Ibirapuera, bem próximo à largada. Preço único: R$ 30,00. Meio salgado, mas com a certeza de que seu carro estará lá no final da prova. Logo cedo, por volta das 07:00h, já havia um enxame de "flanelinhas" na proximidade da largada; incrível como eles ficam sabendo dessas provas! Muita gente estacionou mais longe e veio andando por dentro do Parque, mas não sei dizer o quanto eles tiveram que caminhar; não sei se compensa.

A Corrida. Depois de uma semana de sol escaldante, os corredores receberam um presente na hora da largada: uma manhã de clima fresco, sem sol. Parecia um milagre. O percurso, segundo o site do evento, era quase 100% plano. Com base nessa informação, fui num ritmo relativamente forte nos primeiros cinco quilômetros. Porém, por volta do sexto, vi que a informação não era das mais precisas, pois a subida da Rubem Berta é bem inclinada e bem longa, durando quase um quilômetro. Mas logo depois vem um trecho em declive que permite recuperar o gás.
Nos últimos quilômetros, procurei manter um ritmo médio para concluir em menos de uma hora; e consegui, chegando ao final em 58 minutos, com batimento cardíaco médio de 175bpm e gasto de 875 calorias.
Me inscrevi nessa prova sem muitas expectativas, basicamente prá não ficar parado, já que perdi a inscrição para o Ayrton Senna Racing Day, que aconteceu no mesmo dia. Acabei fazendo um bom treino para a Track & Field, onde quero baixar tempo. Mas, no final das contas, gostei da prova, sobretudo pela novidade de correr perto do Parque do Ibirapuera. A medalha fornecida ao final é bem legal e a prova é daquelas que vale a pena disputar. É mais uma da yescom que eu recomendo.







domingo, 25 de outubro de 2009

Corrida pela Paz- WTC Corpore

No dia 11 de outubro de 2009, foi realizada a Corrida pela Paz, com largada e chegada sobre a Ponte Estaiada, em S.Paulo. O percurso de 8KM era quase todo plano, com exceção dos trechos em que se passa na própria Ponte.
Apesar de ser disputada num feriado prolongado, e de ser uma prova curta, a Corrida pela Paz teve cerca de 3500 participantes, número confortável, pois a prova não fica vazia e nem abarrotada de gente.
Organização da prova. Apenas razoável. Um pouco abaixo do padrão Corpore. Havia dois bons estacionamentos particulares, situados bem próximos da largada. Preço único: R$15,00, sem tumultos para chegar ou sair com o carro. Havia poucos banheiros químicos, o que gerou algumas filas. O evento oferecia vestiários, mas eram muito pequenos, sendo utilizados, também, por funcionários que enchiam os balões de gás fornecidos aos corredores, na hora da largada. O guarda-volumes foi o ponto fraco da organização, pois as mochilas foram deixadas sobre a grama; conclusão: os pertences dos corredores foram devolvidos sujos de terra; sem falar nas filas para retirar as mochilas, totalmente desorganizadas e com empurra-empurra; nem na Meia do Rio, com 17mil pessoas, vi tanta bagunça no guarda volumes; os pontos de abastecimento eram bons, situados a cada 2,5KM; foi fornecido gatorade gelado no final da prova; apontei algumas dessas falhas acima na pesquisa de satisfação que me enviaram por e-mail, no dia seguinte à prova. Tomara que tenham lido e façam alguma coisa na próxima edição.
Kit da prova. Fraco. Camiseta de ótimo material, mas muito simplória; já vem com aspecto de usada. A medalha também é bem simples.
Meu desempenho na prova. Meu tempo foi de 46minutos. Dois fatores me impediram de cravar 44:00 (o que daria uma média de 11KM/h): a largada é na subida da Ponte Estaiada; é um aclive considerável e muito estreito, o que comprometeu meu tempo no primeiro quilômetro, pois os corredores ficaram muito espremidos nesse trecho; prá tentar recuperar o tempo, dei um gás nos 06KM de trecho plano, pela marginal Pinheiros; melhorei a média, mas pelo esforço, não consegui dar um sprint no final, pois o último trecho também é de subida longa, na outra mão da Ponte estaiada. Mas considerei o resultado bom, pois desde a Track & Field eu não fazia uma prova com intenção de baixar tempo.
Valeu como preparação para o mês de novembro que vem por aí, com três provas de 10KM, minha distância favorita.
Com todas as ressalvas acima, vale a pena participar da WTC Corpore-Corrida pela Paz, desde que você não vá com muitas expectativas.

domingo, 20 de setembro de 2009

Meia-Maratona Internacional do Rio- Ambiente e Organização da Prova

Dada a magnitude da meia maratona internacional do Rio de Janeiro, disputada dia 06 de setembro de 2009, dividi em dois posts meus comentários acerca da prova. Neste primeiro, vou descrever todo o clima que antecedeu o evento e a eficiente organização da yescom. No segundo post, vou falar da minha viagem, da hospedagem e da minha experiência em correr os 21KM pela primeira vez.
Retirada do Kit- A entrega do kit da prova se deu ao lado do Museu de Arte Moderna, o MAM, que fica na praia do flamengo. Havia uma fila, no sábado que antecedeu a prova, de mais ou menos 50 corredores. Mas eram tantas pessoas entregando os kits, que a fila se dispersou em menos de 10 minutos. Ótima organização. O kit continha, além de alguns brindes, um guia da prova e a camiseta, de ótimo material (Adidas Climalite), bem melhor que a camiseta do circuito das estações, também da Adidas.
Ambiente da prova- A Meia do Rio teve sua largada em S.Conrado, com chegada no Aterro do Flamengo; em razão disso, muitos "maraturistas" preferiram, como eu, se hospedar no Flamengo, próximo à linha de chegada. Em consequência, as ruas do Flamengo no sábado à tarde estavam totalmente tomadas por atletas; só se via gente andado com a sacolinha do kit da prova, tênis e camisetas de outras corridas; sem exagero, num raio de três ou quatro quarteirões, só se falava na Meia do Rio.
No hotel em que eu me hospedei (Windsor Flórida), só se viam corredores chegando e fazendo o check in na recepção. O café da manhã do hotel, no dia da prova, foi antecipado para às 05:30 da manhã, para não atrasar os atletas. Para se ter uma idéia de quantos corredores estavam no hotel, houve uma imensa gritaria no sábado à noite, quando o Brasil marcou seus gols contra a Argentina, pelas eliminatórias da Copa do Mundo; ou seja, ninguém saiu do hotel, em pleno sábado à noite, no Rio, para descansar bastante na véspera da prova.
No domingo, dia da corrida, desci às 06:00h para tomar café (a largada era às 09:00h); para descrever o restaurante do hotel, imagine uma praça de alimentação de shopping, com mais de 200 pessoas, todas com camisetas de corrida. Era isso: inacreditável! Acho que 90% dos hóspedes do hotel estavam ali por causa da prova.
Organização da prova- No dia da corrida, para não me atrasar, saí do hotel às 06:45h; fui de táxi e cheguei no local da largada às 07:10h, sem trânsito e sem transtornos. Já havia umas 1000 pessoas no local; bastante gente pelo horário, mas quase nada perto das 17mil que participaram da corrida; e não havia outras provas simultâneas de 05 ou 10KM não: todos correram os 21KM.
Para se ter uma idéia do tamanho do evento, havia quase 01KM de banheiros químicos próximos à largada; os banheiros estavam muito limpos, tinham torneira, papel toalha, papel higiênico e até espelho; eram tantos, que não havia filas; usei pela última vez às 08:45h, em ótimas condições de limpeza e sem tumultos.
Em razão da largada e a chegada se situarem em locais distintos, os guarda-volumes eram dentro de ônibus, que levaram os pertences dos atletas até a chegada; bastava procurar o ônibus pelo seu número de inscrição. Tudo muito fácil e eficiente.
Na largada, havia separação dos atletas de acordo com o pace (tempo que o corredor leva para concluir 01KM); isso é fundamental para evitar tumultos e acidentes, desde que os corredores respeitem as marcas.
Caminhei cerca de 15 minutos até passar na linha de largada (onde o tempo dos corredores começa a ser cronometrado); nesse momento, todo mundo dá aquele tchauzinho para a câmera da Globo e engrossa o coral da música do Esporte Espetacular, marcando o ritmo da música com palmas; é de arrepiar!
O bom humor do carioca é demonstrado em vários momentos; antes da largada, circulavam entre os corredores vendedores de banana (para evitar cãimbras) e vendedores de carboidratos em gel (essa eu nunca tinha visto!). Dei muita risada. Por volta dos 10 minutos de prova então, já havia gente gritando nas ruas: "Podem ir devagar que o Keniano já ganhou...".
Durante o percurso, havia postos de hidratação fornecendo água e, num deles, gatorade bem gelado. Na chegada, tudo normal e bem organizado; foi fornecido mais isotônico, os ônibus de guarda-volumes estavam bem próximos e o chip de cronometragem foi devolvido pelos atletas sem tumultos; a medalha de conclusão da prova é nota 10, das melhores mesmo.
Nada a reclamar da organização da prova. Pelo menos nessa, a yescom está de parabéns, já que na maratona de S.Paulo muita gente reclamou.

Meia-Maratona Internacional do Rio- A viagem e a minha experiência na prova

A viagem. Saí de Guarulhos e desci no Galeão. Dizem lá no Rio que, nos dias de semana, o trajeto do Galeão até o Flamengo pode demorar até uma hora e meia, pois o trânsito lá está ficando muito parecido com o da cidade de S.Paulo; mas no sábado, cheguei no hotel em 20 minutos. Logo nas esteiras de retirada bagagem do Galeão, já é possível contratar taxistas de confiança; você faz o pagamento adiantado (até com cartão de crédito ou débito) e, quando sai do aeroporto, já tem um taxista te esperando; basta entregar o comprovante de pagamento para ele e dizer o destino.
Retornei na segunda-feira, feriado, às 14:30h, chegando em Congonhas, às 15:30h. Fiz a ida e volta pela Gol, sem transtornos; a empresa conta com um serviço de auto-atendimento nos aeroportos (semelhante aos caixas eletrônicos dos Bancos), no qual o próprio passageiro faz o seu check in, auxiliado por uma funcionária da empresa aérea; com isso, você ganha tempo, pois só precisa pegar uma fila minúscula para despachar sua bagagem. Bem rápido mesmo, vale a pena.
A experiência da primeira meia-maratona- Pela primeira vez corri a distância de 21KM; gosto mesmo das provas de 10KM, mas queria correr uma prova longa em 2009 para, nos próximos anos, começar a correr ao menos uma meia-maratona anualmente.
Logo após a largada, em S.Conrado, você já encara a única subida ao longo da prova; ela é longa mas não é muito inclinada; serve para aquecer bem; o bom é que você não perde o mar de vista em nenhum momento; você passa em trechos de periferia, bem simples, mas com muita gente parada vendo você passar; todos incentivam os corredores, nas janelas ou nas calçadas, com aplausos e gritos de apoio.
Logo que a subida termina, vem uma grande descida (perto do terceiro quilômetro); daí pra frente é só praia: você passa por Ipanema, Leme, Copacabana, Botafogo, até chegar ao Flamengo; é lindo demais e com muita gente te aplaudindo, do primeiro ao vigésimo primeiro quilômetro; parece que o carioca sabe, por ser um esportista nato, o quanto é difícil concluir uma meia-maratona.
Há postos de abastecimento a cada três quilômetros, mas o primeiro deles só aparece no KM04; é importante essa informação, pois é difícil encontrar outra prova em que o primeiro posto demore tanto para aparecer; num dia quente, pegar uma subida logo de cara e demorar para se hidratar pode ser perigoso. Mas no dia da prova a temperatura era de apenas 23 graus (que sorte!)
Como eu nunca tinha corrido 21KM antes, procurei manter uma velocidade bem confortável, entre 09 e 10KM/h; passei pelos 10KM perto de 60 minutos. Depois disso, a temperatura subiu (ou a sensação térmica subiu), ficando mais difícil manter a velocidade; mais ou menos no KM 13, havia um posto de gatorade; o isotônico estava bem gelado e ajudou bastante; também consumi carboidrato em gel no KM 12; não senti fome nem fraqueza durante o percurso, pois caprichei no carboidrato no sábado e no café da manhã, antes da prova.
Por volta do KM 17, começou uma dorzinha chata na sola do pé, mas nada que me impossibilitasse de concluir a prova; só diminuí um pouco o ritmo, prá garantir. Não senti dores musculares, nem cãimbras.
Perto da chegada, já no Aterro do Flamengo, você faz uma curva e um retorno que permitem ver quanta gente ainda está atrás de você; isso acaba te incentivando nos últimos dois quilômetros. No último, você já vê uma centena de tendas de equipes de corrida, já ouve a música e o locutor. Aí, não tem mais dor ou cansaço que atrapalhem.
A sensação de concluir pela primeira vez os 21KM é muito boa; é interessante descobrir nossos limites, não só físicos, mas de um modo geral. Isso nos permite prever como reagiremos diante de determinadas situações extremas.
Acho que foi uma boa escolher o Rio para a minha estreia nas Meias-Maratonas; um desafio tão grande não poderia se em qualquer lugar.
Meu tempo foi bem alto: 02h38min, com gasto calórico de 2290 calorias; mas, por outro lado, mostra que eu consigo correr 02h38min sem parar e sem caminhar em nenhum momento; sem dúvida, minha resistência aumentou e isso me ajudará nas provas de 10KM.
Finalizando, está mais do que recomendada a meia-maratona internacional do Rio; é uma prova diferenciada em todos os aspectos; vale a pena conhecer.

sábado, 15 de agosto de 2009

Mizuno 10 milhas- S.Paulo

No dia 02 de agosto de 2009, pela primeira vez em S.Paulo, foi disputada a Mizuno 10 milhas. A possibilidade de disputar uma prova com distância intermediária (16KM), parece ter atraído os corredores: foram mais de 6mil inscritos, apesar de a prova ter sido disputada na mesma data da meia-maratona de S.Bernardo do Campo.
Mas as novidades não pararam por aí. A 10 Milhas teve características próprias, algumas delas inéditas, que deram um estilo todo peculiar à prova. As distâncias percorridas eram informadas em quilômetros e em milhas; a largada teve separação por sexo; as camisetas tinham cores diferentes para homens e mulheres (azul e rosa); ao final, foi fornecido isotônico powerade, bem gelado.
Particularmente, não vi grande utilidade nessas inovações. Não entendi o porquê da separação por sexo; acho que seria mais inteligente uma separação por perspectiva de tempo, para que pessoas com ritmos diferentes não ficassem muito próximas, evitando acidentes, e dando mais conforto aos corredores. Acho que isso seria mais seguro para as mulheres do que, simploriamente, separá-las dos homens.
As camisetas não tinham a qualidade dos melhores produtos da Mizuno. Mas são boas, não esquentam muito e têm boa ventilação.
O isotônico powerade, (que é chamado de hidrotônico pelo fabricante) é outro item que ajuda a dar uma "americanizada" na prova; é bem gostoso e já é visto à venda em alguns supermercados, por enquanto com poucas opções de sabor. Mas comparando as suas informações nutricionais com as do gatorade, atente para o fato de que o powerade tem bem menos sódio; segundo minha nutricionaista, Aline Nanzer, o sódio deve ser reposto satisfatoriamente quando se transpira muito; não sei se, nesse aspecto, o powerade dá conta do recado.
A organização na chegada à USP foi boa; não se entrava pelo tradicional portão da academia de polícia, mas mesmo assim era possível estacionar por ali, facilitando a saída. O que deixou a desejar, foi a separação dos corredores num trecho de mão dupla. Enquanto os corredores da elite já voltavam, em alta velocidade, o pessoal lá de trás vinha, lentamente, pela pista errada; fizeram uma ineficiente divisão com cones que, evidentemente, não funcionou.
Minha experiência na prova. Me inscrevi na 10 Milhas para disputar, pela primeira vez, uma prova oficial com distância superior aos 12,5KM da Corpore. Seria uma espécie de vestibular para as meias-maratonas e acredito que aprendi algumas lições, fundamentais para quem é acostumado a correr 10KM e quer aumentar as distâncias. A primeira delas, diz respeito à alimentação: comi a quantia que costumo ingerir quando corro 10KM e vi que não é suficiente; tive um pouquinho de fome a partir do KM 14; para correr 21KM, tenho que comer mais.
Também aprendi que não dá prá correr prova longa somente movido a água: um isotônico ou carboidrato em gel, no meio da prova, é essencial. Finalmente, como já haviam me avisado, é possível que o corredor sinta um pouco de dor na sola do pé a partir do KM 14, mais ou menos, mesmo utilizando um tênis adequado. Eu senti. Nada que me atrapalhasse, mas a dor foi perceptível. Agora, sabendo de tudo isso, vou para a meia-maratona internacional do Rio, dia 06 de setembro, já sabendo como meu corpo vai reagir ao desgaste, sobretudo após os 12KM.
Minha impressão sobre a prova. Mesmo com as ressalvas acima, gostei da Mizuno 10 milhas e a recomendo. Fui devagar, prá ver se aguentava e, principalmente, como meu corpo reagiria. Ótimo teste. Mas a 10 milhas também é uma ótima prova para quem quer baixar seu tempo na meia-maratona. A São Silvestre (15KM), é praticamente a única opção de distância intermediária entre os 10 e 21KM, razão pela qual as provas com essas quilometragens são sempre bem vindas, principalmente quando podem ser disputadas em duplas, como é o caso da 10 milhas. Meu tempo: 01h53minutos, com gasto calórico de 1610 calorias.

sábado, 8 de agosto de 2009

Hotel Ibis facilita a vida dos corredores

O tradicional Hotel Ibis, com unidades nos quatro cantos do Brasil e em outros países, possui uma interessante promoção destinada aos corredores de rua. Se você fizer sua reserva via internet, comprovando que disputará alguma prova naquele fim de semana, sua diária será de apenas R$ 59,00. Mesmo tendo que pagar estacionamento e café da manhã à parte, o preço é muito convidativo.
Apesar de não ser um hotel de luxo, o Ibis dá conta do recado. Principalmente se você escolher se hospedar na unidade do Morumbi, na Av.Roque Petroni, que fica num local estratégico. Afinal, a maioria das provas são realizadas na cidade universitária (USP), que fica muito próxima dali (uns 10 minutos no domingo de manhã).
Na noite que antecede a prova, você pode jantar no Morumbi Shopping, que fica em frente ao hotel, e possui uma excelente praça de alimentação, com muitos restaurantes bons e fast food de todo tipo. O cinema do shopping também é diferenciado, com poltronas numeradas.
O café da manhã do Ibis Morumbi é servido das 06:30h até o meio-dia (quando se encerra a diária); ou seja, dá para tomar um café leve antes da corrida e outro mais generoso depois, após tomar um banho na ducha à gás, muito boa, que equipa as suítes.
No dia da prova, você pode ir de carro ou de táxi. Provavelmente você vai encontrar outro hóspede corredor que se ofereça para rachar o táxi com você.
No dia da Mizuno 10 milhas (02 de agosto), experimentei esse serviço do Ibis Morumbi. Quando desci às 06:20h (pensando que ia ser o primeiro a tomar café), dei de cara com uns 40 corredores, todos prontos, aguardando para comer e se mandar prá USP.
Gostei da ideia e recomendo, inclusive para ir acompanhado. Você terá um fim de semana diferente. E prá quem mora em S.Bernardo do Campo, como eu, também valeu a pena porque ganhei uma hora de sono a mais, por já estar tão perto do local da prova.
Para mais informações, acesse http://www.ibishotel.com.br/ e clique em promoções.