domingo, 7 de junho de 2009

Circuito das Estações Adidas- Rio de Janeiro

No dia 08 de março de 2009, participei da etapa de outono do circuito das estações Adidas, no Rio de Janeiro. A prova é muito boa de se correr e não custa caro, mesmo indo de avião e se hospedando bem, desde que você se programe com antecedência.

A viagem. Comprando sua passagem com antecedência, você pode voar pela Gol, partindo de Guarulhos e pousando no Galeão, por R$ 99,00 (http://www.voegol.com.br/). Por esse preço, há um voo que sai no sábado na hora do almoço, chegando no Rio uma hora depois; a volta, é às 19:30h do domingo; ou seja, dá prá correr, passear e descansar.
Mesmo gastando com táxi do Galeão até o seu hotel, ou da sua casa até Guarulhos, financeiramente vale a pena fazer essa rota, pois as passagens partindo de Congonhas, geralmente, custam três vezes mais caro. Para se programar melhor, consulte as datas das provas da Adidas no Rio, por meio do site http://www.o2porminuto.com.br/.

Hospedagem. Por ser uma cidade turística visitada por pessoas de todo o planeta, a rede hoteleira do Rio é imensa. Jogue "hotéis no RJ" no google e se divirta: tem prá todos os gostos e bolsos. Como a largada e chegada da prova se dão no aterro do Flamengo, sugiro que você se hospede perto de Copacabana. A via que leva ao aterro fica fechada aos domingos, a partir das 07:00h, mesmo quando não tem corrida por lá. Programe-se para chegar à largada antes desse horário.

A corrida. Logo que você chegar ao local da prova, já vai começar a visualizar diferenças gritantes entre a prova do Rio e de SP. Enquanto aqui em sampa é aquele stress prá se chegar (falta de estacionamento, flanelinhas exigindo pagamento adiantado etc), lá no Rio todo mundo chega à pé, andando calmamente; a quantidade de casais corredores é impressionante, assim como o número de tendas de equipes de corrida: havia dezenas por lá, muito mais do que aqui. E as equipes são grandes, com 30 ou 40 integrantes, usando as mesmas camisetas.
Na edição de março de 2009, foram 10 mil inscritos (o dobro de SP); isso pode ter duas explicações: ou porque o carioca gosta mais de corrida mesmo (o que é normal numa cidade litorânea), ou porque no Rio também há a opção de correr somente 05KM (em SP todos correm 10KM).
O percurso da prova (que eu fiz questão de não conhecer antecipadamente), é cem por cento plano; mesmo com tanta gente, é possível pensar em baixar tempo, pois a pista é larga. Mas se você preferir só se divertir (como eu fiz), paisagens bonitas prá olhar durante o trajeto não vão faltar: praia, bondinho, cristo redentor (nem compare com o percurso de SP prá não ficar chato).
Aquela dica manjada prá corridas à beira-mar não pode ser esquecida: use boné e protetor solar. No dia da prova, o céu amanheceu meio nublado, mas lá pelo terceiro quilômetro abriu um sol de rachar; quem não se protegeu teve problemas.
No final da prova, havia uma tenda enorme com frutas à vontade; tinha gente contratada pela gatorade, só prá perguntar se o isotônico que você acabou de beber estava gelado ou não; e você podia tomar quantos copos precisasse. Não presenciei filas nos guarda-volumes nem nos banheiros químicos.
O kit da prova foi retirado na loja da Adidas do shopping leblon; o único problema é que, ao final da prova, não é fornecida aquela toalhinha esportiva, na cor da camiseta, como acontece aqui na prova de SP; uma pena, pois ela é ótima prá ser usada nas academias.

Meu roteiro no dia da prova. Após a prova, voltei para o hotel, tomei meu segundo café rapidinho e fui conhecer o Cristo Redentor; antes de você ir, dê uma olhada lá do aterro mesmo, pra ver se Ele está visível, pois mesmo nos dias de sol, às vezes a imagem é encoberta pela neblina; vá de táxi até onde todos estacionam e, de lá, suba de Van; elas passam de minuto a minuto e chegam lá em cima muito rápido; têm ar condicionado e são bem espaçosas. Lá em cima, não preciso nem falar: só vendo! É lindo demais.
De lá, eu fui conhecer o estádio do Maracanã; por um preço simbólico, você entra nos vestiários, no hall da fama e até no gramado! Ótima opção, até prá quem não gosta de futebol. Na volta para o hotel, ainda passamos pelo sambódromo, por outros estádios de futebol, tudo muito bonito.
Com relação à violência (que preocupa todos que pensam em ir para o Rio), prá não dizer que eu não vi nada, me chamou a atenção as pessoas que ficam lavando vidros de carros nos semáforos; são adultos que já chegam molhando os vidros, sem perguntar nada; mas se você estiver de táxi eles não vão em direção ao seu veículo. No mais, tome os mesmos cuidados que você toma em SP; não se esqueça que aqui em S.Paulo, há muitos anos, nós também não podemos andar a pé à noite, não ficamos à vontade com os vidros do carro abertos, sempre conhecemos alguém que já foi assaltado etc. Não é muito diferente de lá não.
Mesmo fazendo tudo isso, ainda deu tempo de descansar uma hora e meia no hotel, antes de ir para o aeroporto. Em suma, vale a pena correr a prova da Adidas no Rio em todos os sentidos: pela prova e pela viagem.